segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Reprodução

Reprodução de Trinca Ferro em Cativeiro
A reprodução é feita em partes, e todas elas os criadores vão ficar inseguros e ansiosos, pois o sofrimento vem a galope e em cada fase.
1º Tipos de Reprodução e Processo de Namoro.
2º Processo de Gala.
3º Processo de postura e ovos e estão galados ou não.
4º Nascimento e tratamento dos Filhotes
5º Separação.
Para um criador experiente o processo de reprodução em trincas extremamente é “fácil”, pois neste caso a experiência de anos anteriores conta e muito, mas para os iniciantes é extremamente árduo, traz muitas incertezas e inseguranças, mas devo ressaltar que todo esse sofrimento vem para acrescentar na experiência do criador, então vou relatar um pouco que aprendi nestes anos reproduzindo trinca ferro, e espero contribuir um pouco para facilitar a vida dos novos criadores.
1º Tipos de Reprodução e Processo de Namoro.
1º A época de reprodução dos pássaros, na maioria dos estados brasileiros, coincide com o período chuvoso ano, começando no mês de setembro indo até março, devemos ressaltar que isso poder variar entre as regiões, norte, nordeste, sul e sudeste, e devemos respeitar sempre o ciclo natural da vida, não forçando os Alados a reproduzirem fora da época.
O manejo do Trinca Ferro é especial, pois não se devem deixar juntos por período muito longo o casal, fora da época de reprodução, isso por que o som do canto do macho vai estimular a fêmea e o som da fêmea vai estimular o macho, se ficarem juntos o ano todo, nem um dos dois vão aprontar para a reprodução, tanto em gaiola como em viveiros seguimos essa regra.
Existem duas maneiras de reproduzir os alados, uma é a poligamia é onde um macho gala várias fêmeas, “até 5 fêmeas” e não há formação de casal, esse processo é mais usado em gaiolas separadas e por criatórios, e a outro monogamia onde há formação de casal, e geralmente em viveiros ou em gaiolas criadeiras, dimensões apropriadas, 80cm de comprimento, 40cm de largura e 40cm de altura, com essa medidas temos condições de reproduzir tranquilamente.
Quando estivemos falando de viveiros podemos sim deixar juntos o casal “época de reprodução” acontecendo à gala e a choca, essa forma de reprodução em pode se tornar uma vantagem, pois logo que os filhotes saírem do ninho a fêmea já começa a aprontar novamente e pedir gala, e o macho fica responsável pela alimentação dos pequenos.
2º Processo de Gala.
2º Vamos destrinchar a criação de Trinca Ferro em gaiolas, essa tão amada ave e admirada pelos criadores, pelo sua fibra e desenvoltura em competir, então para reproduzir essa espécie é necessário que haja o namoro ou cortejo do macho pela fêmea, pois somente assim conseguiremos realizar a gala e consequentemente o sucesso na reprodução, mas devo ressaltar que essa é a primeira de muitas fases subsequentes.
Recebo muitas mensagens e e-mails me questionando quais são os indícios para saber se a fêmea está entrando em forma? Bom geralmente ela começa a voar demasiadamente de um lado para o outro, fica mais agitada e agressiva, arrancar pedaços de papel no fundo da gaiola, carregar capim ou corda de sisal, o consumo maior de água, além de abaixar insistentemente para o macho.
Para realizar a gala ou cópula é necessário que as gaiolas fiquem sempre próximas uma das outras, “Gaiola da fêmea criadeira e do Macho pode ser gaiola normal ou uma gaiola galador, desde que o passador esteja alinhado com o da gaiola da fêmea”, o material tem que ser inserido na gaiola antes da tentativa de gala, pois o material juntamente com o ninho vai estimular a fêmea a ficar pronta, no começo a fêmea vai jogar o material para o chão e depois de algum tempo a fêmea vai levar o material para o ninho e arruma-lo, esse é um dos primeiro indícios que a gala verdadeira está próxima, então comece a mostrar o macho, duas a três vezes ao dia e verá que a fêmea ira pedir gala e quando isso acontecer basta abrir os passadores laterais para rapidamente o macho se transportar para a gaiola da fêmea com intuito de realizar a gala e depois os separa novamente, pois é necessário realizar esse processo pelo menos um duas ou três vezes ao dia, “devo ressaltar que uma gala é suficiente, porém como criador devemos realizar esse procedimentos mais uma ou duas vezes para certificar que foi bem concluída”, isso tudo para garantir que o ovo enche, pode ser que aconteça já na primeira, mas é sempre bom termos mais garantias.
Pode acontecer que ao abrir os passadores laterais o macho partir para cima da fêmea para brigar, e não haver a gala separe-os imediatamente para que a fêmea não afine, e depois de uns minutos abra a barreira visual só que com os passadores laterais fechados para ter certeza que a fêmea irá pedir gala, assim espere novamente uns minutos e já abra com os passadores abertos e continue a repetir este procedimento até notar que houve a cópula.
Alguns machos, que tem muita fibra e que não nunca foram utilizados na reprodução, pode não reconhece o sinal de gala da fêmea, neste caso o criador vai ter que ter mais paciência, deixar o macho do lado da fêmea durante alguns meses, pode ser se vendo para um reconheça o outro, e na próxima temporada de reprodução tentar novamente.
As fêmeas que já têm um histórico de reprodução são mais tranquilas o manejo, pois já está habituada a reprodução, isso facilita e muito a vida do criador, então sempre quando for começar um plantel para reprodução de preferência a essas, mais uma vez devo ressaltar mesmo assim para um criador terá muito trabalho, pois a reprodução é feita de muitos detalhes esses talvez passe despercebidos para um iniciante na reprodução.
3º Processo de postura de ovos e verificação se está galados.
3º Uma boa proteção do ninho com folhas artificiais “fêmea nova que ainda não reproduziu” ajuda um pouco, a escolha do local para se reproduzir é primordial para o sucesso, local onde só o tratador tenha acesso e a gaiola da fêmea se possível sempre no mesmo local, sempre quando for chegar perto das gaiolas não faça movimentos bruscos isso irá assusta-los, procure fazer um barulho sempre igual, assobio, estalar de dedos ou mesmo conversar com eles, aliás, esse procedimento tem que ser anteriores ao começo da reprodução.
Depois da gala a oveira fica um pouco mais inchada ficando mais parada na gaiola para fazer a postura, essa postura ocorre quase sempre de 2 a 4 dias após ultima gala, podendo variar, devo ressaltar que não é regra podendo variar de pássaro para pássaro.
Como estamos tratando de seres vivos, devemos analisar sempre e observar o comportamento das fêmeas, pois elas têm vontade própria e isso ira fazer diferença na reprodução, pois os detalhes são cruciais, ou seja, não existe uma regra fixa, vou tentar descrever alguns fatores que podem interferir na postura da fêmea, vou tratar principalmente de fêmeas já com histórico de reprodução.
Nesta minha caminhada já me deparei com alguns tipos de fêmeas, uma totalmente diferente da outra, mas com persistência, leitura, paciência e muita observação, conseguir alcançar resultados satisfatório e o objetivo final os filhotes.
Fêmeas de fibra, extremamente agressivas, essas fêmeas temos que ter um manejo especial, pois podemos correr o risco de perder os ovos na chocar facilmente, pois esse tipo de fêmea geralmente não pode ouvir outro macho cantar perto sem o macho que acasalou, pois podem jogar os ovos fora e parar de chocar e até mesmo matar os filhotes, sempre deixa o macho que galou perto, de uma maneira que ela escute-o, assim ela vai sinta-se protegida pelo macho.
Algumas fêmeas só irão chocar sem o macho perto, pois assim irão ficar tranquilas e poderão chocar normalmente, esse tipo de fêmea trás um transtorno um pouco maior até o criador pegar o jeito, pois a fêmea terá que acostumar a chocar com outras fêmeas no mesmo recinto, mas com o tempo elas acostumam.
Existem fêmeas que até pegar o choco, o macho tem que ficar de frente para ela, no campo visual, mas depois de 4 dias de choco pode retirar o macho e prosseguir normalmente com a reprodução dentro do criatório, outras logo após o último dia de gala o macho tem que ser afastado, pois se não botam fora do ninho, então você criador tem que ter a percepção e a atenção para saber lidar com o seu plantel.
Para saber se os ovos estão galados é recomendado fazer a ovoscopia após o sétimo dia de choco, conforme link http://www.criadoresdepassaros.com/t14-como-fazer-uma-ovoscopia, caso não esteja galado que seja retirado o ninho, deixando a fêmea descansar durante uns 3 a 4 dias e depois retomando o processo de namoro, lembrando que quando a fêmea já reconhece o macho, então esse processo fica muito mais fácil e rápido.
4º Nascimento e tratamento dos Filhotes
O nascimento dos filhotes acontece por volta dos 13 dias de choco, não é uma regra pode, demorar mais 1 ou 2 dias, após o nascimento, as fêmea são as responsáveis por tratar dos filhotes, eu particularmente não gosto de intervir nisso, somente quando for necessário, a gaiola da fêmea vira um sacolão, conforme a variedade de frutas e legumes como: banana prata, maça, melão, pepino e abobrinha, a farinhada humedecida, juntamente com tenébrios, estes são responsáveis por 80 a 90% da nutrição dos filhotes nos primeiros dias “ Ressalva, isso depende muito de cada fêmea”, tenho fêmea que somente alimenta ninhengos com tenébrios e tenho fêmeas que alimenta com tudo que esta na gaiola, eu prefiro a segunda, pois assim não corre o risco de ficar sem alimentar os filhotes.
O anilhamento é feito de 4 a 6 dias, após o nascimento, isso tudo dependendo do desenvolvimento do filhote, eu particularmente gosto de anilhar no final da tarde quase ao escurecer, mas continuo observando durante certo período para saber se estão reagindo bem, e se a fêmea não vai retirar as anilhas.
A papinha é fornecida diariamente, sendo feita na parte da manha e retirada à tarde, nunca deixando de um dia para o outro, pois pode azedar e provocar a morte dos filhotes, para salvar os filhotes é uma luta constante, então ainda não consegui tirar os medicamentos, faço a papa de filhotes diária, misturando a papa industrializada, menos 1g da Nality Baby, menos 1g de clavulanato de potássio, o que pode ser substituído por Terramicina, e 3 g de nistadina, acrescento agua filtrada até da o ponto certo e forneço aos alados, a fêmea alimenta-se dessa papa e serve aos filhotes.
5 º Separação.
Os filhotes são separados em torno de 30 a 35 dias, após o nascimento, assim que começam a comer sozinhos, temos que tomar cuidado, pois neste período somente comem frutas, banana prata, melão, e legumes pepino e abóbora, então temos que ter a atenção redobrada, pois caso não estejam alimentado temos que tomar a providencia rápido, se não morrem, água filtrada sempre, e pode-se pingar 3 gotas de hidrovit na agua, para ajudar os pequenos, neste período ainda é fornecida as tenébrios como fonte de proteína, cuidado especial com a higienização, pois eles vão bicar tudo, grades, potes, fundo da gaiola, porta frutas, pois acredito que não sabem ainda diferenciar o que é comida do que não é, diante disso temos que ter atenção pois podem vim a comer as próprias fezes, e isso poderá infecta-los com alguma doença.
Acredito que é isso, esta aqui a maioria das coisas que faço, claro que tem alguns detalhes que passa ou passou despercebido.
Fica aqui a dica para aqueles que querem reproduzir Trinca Ferro, observação e estudos sempre, pois isso vai fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso, e os detalhes aqui fazem toda a diferença na reprodução dos alados.

Doenças, Cuidados e Prevenção trinca ferro,

ÁCARO KNEMIDOCOPTES
Causa:
Sarna de bicos, penas, e pés.
Vive sobre e sob a pele da ave, em galerias, promovendo coceira. Os ácaros penetram na pele do pássaro levantando-a. Com a evolução da doença a pele cai dando lugar a crostas esbranquiçadas, podendo, ainda criar feridas, pois o pássaro coça com muita freqüência a área atingida.
A contaminação por este ácaro é multifatorial, sendo que as principais são: umidade ambiental baixa, hipovitaminose A (deficiência de vitamina A) , deficiências nutricionais. O ácaro após infectar uma ave, pode ficar até dois anos, em forma latente (dormente), sem levar ao quadro clínico da doença. Causam lesões queretinizadas proliferativas (crostas) ao redor do bico, anus, pernas e pés.
Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das aves,
Sintomas:
O pássaro passa a se coçar seguidamente ficando irrequieto na gaiola. Com a evolução do quadro podemos observar escamações de peleao redor do bico, anus, pernas e pés. Há casos em que as lesões chegam a causar deformações no bico e nas unhasTratamento:
Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Piolhaves. Nas feridas empregar uma pomada a base de enxofre.Prevenção:
Além da higiene, 2 ou 3 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Banhos de sol mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos. Cuidados com a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de criação de aves deve ser bem ventilado e arejado, mas sem corrente de vento.


ACARÍASE RESPIRATÓRIA


Causas:
Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. A transmissão normalmente se dá nas exposições, torneios, ambiente empoeirado e na introdução de novas aves no criatório. Pode ser transmitida por pássaros livres que tenham acesso ao criatório. É comum a aproximação de pardais , rolinhas e pombos quando as gaiolas estão fora para treinamento ou banhos de sol.
Sintomas:
Respiração penosa, curta, com o pássaro abrindo e fechando o bico constantemente. O pássaro passa a se alimentar menos e emagrece.
Tratamento:
Isolar imediatamente o pássaro apresentando esses sintomas. Ministrar G-Trox ou Ivomec pour-on em todo o plantel em duas doses com intervalo de 15 dias. Desinfetar todo o criatório, preferencialmente pintando as paredes com cal virgem. Aplicar Front-Line Spray na dose de 1 gota no dorso das ave, repetindo a dose 7 dias e 15 dias após a primeira dose, apresenta bom resultado..
Prevenção:
Além da higiene, 2 ou 3 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Banhos de sol. mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos. Evitar expor os pássaros a riscos de contágio. Colocar em quarentena todo o pássaro que participar de uma exposição ou torneio.

ÁCAROS DAS PENAS
Causas:
Parasita Syrongophilus bicectinata.
Em ambiente natural é comum a presença de alguns piolhos brancos/amarelados, que, normalmente não são visíveis, sendo residentes naturais, que são até benéficos para os pássaros, pois removem células mortas das penas e pele e até determinadas bactérias. Quando a higiene é relaxada no criatório, o acumulo de sujeira e de fezes formam o ambiente propício para o desenvolvimento de uma superpopulação de parasitas que passam a incomodar a ave. Há casos, inclusive de fêmeas que abandonam o choco por se sentirem incomodadas, embora esses piolhos não se alimentem do sangue dos pássaros. As reinfestações podem acontecer a qualquer momento. Pardais e outros pássaros contribuem para o ressurgimento de novos focos.
Sintomas:
O pássaro passa a se coçar seguidamente ficando irrequieto na gaiola. As cerdas ficam com aspecto “roído”, quebradas, imperfeitas e sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros, podem comprometer o vôo. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe com a sua asa aberta contra a luz.
Tratamento:
Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Front-line Spray. Há criadores que pulverizam com o inseticida SBP, o que não recomendamos por não termos vivido a experiência. Produtos à base de Ivermectina não costumam apresentar bom resultado.
Prevenção:
Além da higiene, 2 ou 3 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Banhos de sol.

ÁCAROS VERMELHOS
Causas:
Parasita Dermanysus gallinae. Estes parasitas causam grandes problemas na reprodução. Chamados piolhos vermelhos por serem hematófagos e apresentarem côr vermelha quando cheios de sangue. São comumente encontrados em pombos e galinhas podem ter sua presença despercebida por um longo período no criatório. É parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas, rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo de vida pode ser completado em uma semana. Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada das ave. A transmissão do problema se dá através de objetos “contaminados” como: gaiolas, comedouros, capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio trânsito de pessoas de um criadouro a outro.
A ave não dorme direito, se estressando e perdendo nutrientes para o parasita. Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos, diminuição da postura nas fêmeas, diminuição da velocidade de crescimento dos filhotes, fraqueza, letargia, e diminuição de apetite.Sintomas:
Estes ácaros, durante o dia se escondem nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto. Durante o dia, principalmente nos banhos de sol, não são observados e os pássaros ficam tranqüilos. Ataca as aves á noite. Durante a noite os pássaros ficam agitados e não param de se bicar tentando se livrar dos parasitas.
Tratamento:
Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Front-line Spray . Há criadores que pulverizam com o inseticida SBP, o que não recomendamos por não termos vivido a experiência. Tratar com G-TROX ou aplicar Ivomec Pour-on na dose de 1 gota no dorso das aves apresenta bom resultado. Desinfetar o criatório.Prevenção:
Além da higiene, 2 ou 3 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Banhos de sol mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos.


ASMA
Causas:
Sternostoma tracheacolum. Poeira, friagem, alimentos condimentados, gaiolas sujas, mudanças no clima e má ventilação do criadouro.
Sintomas:
Respiração difícil acesso asmático freqüente e ofegante. Em casos muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração acelerada intermitente com emissão de pequenos gemidos. Evolui rapidamente para sua forma crônica se não for tratada adequadamente.
Tratamento:
Eliminar imediatamente frio, vento, poeira, umidade. Colocar a ave em gaiola com temperatura de 30C. Se o pássaro apresentar crises agudas, na hora da crise administrar gotas de adrenalina a 1./10.000. Manter a gaiola coberta e fazer uso de um inalador com solução de Tylan apresenta ótimos resultados. O tratamento com R-Trill vem possibilitando bom resultado em muitos casos.
Prevenção:
Evitar lugares úmidos, sujos e sujeitos a ventos frios. Mudanças bruscas de temperatura.


ASPERGILOSE
Causa:
Aspergillus fumigatus (e diversos fungos do mesmo gênero).
Sintomas:
Há possibilidade de serem infectadas as vias respiratórias, os olhos e a pele. Quando a infecção se dá nas vias respiratórias (pulmão), o pássaro respira mal, emagrece e morre. Quando a infecção ocorre nos olhos, percebe-se que estes ficam irritados e lacrimejantes e a córnea opaca. A infecção cutânea provoca perda das penas, que se quebram facilmente. A aspergilose pode, facilmente, ser confundida com coriza e a difteria.Tratamento: Micostain Solução Oral , G-Trox.
Prevenção:
Rigor com a higiene. Cuidado com alimentos estragados e mofados (principalmente a mistura de sementes) e com a umidade.


BRONQUITE OU TRANQUEITE
Causas:
Correntes de ar, aves em local de ar não renovado, bruscas mudanças de temperaturas.
Sintomas:
A ave perde o apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão e catarro, a ave não canta e fica agitada.
Tratamento:
Separar o pássaro, colocando-o em uma temperatura de 30C. Avitrin Antibiótico, Norkill, Enro Flec 10 ou Linko Spectin na água de beber.


COCCIDIOSE (Não é Peito Seco)
O micróbio é expelido pelas fezes e, ao atingir a faze adulta no chão, pode infectar os pássaros pelo ar, através da comida e da água.
Os pássaros adultos podem ser portadores sem apresentarem os sintomas da doença, porém as fezes contaminadas podem atingir outros pássaros ou os próprios filhotes.
A infecção se agrava nos filhotes por serem mais sensíveis..Sintomas:
Cansaço, sede contínua, o osso do peito fica saliente e magrecimento progressivo. Ela atinge principalmente o intestino delgado e o ceco, em especial dos filhotes, provocando hemorragias. Os pássaros ficam tristes, arrepiados, sem forças para voar, mesmo que deles nos aproximemos. Os pássaros permanecem muito tempo junto ao comedouro sem, no entanto, absorver os nutrientes do alimento ingerido. As fezes se tornam moles e as vezes sanguinolentas. Manchas esbranquiçadas podem estar espalhadas pela parede intestinal, observadas na necrópcia.
Tratamento:
Coccidex ou Coccinon. A associação do Coccidex com o R-Trill produz ótimos resultados na medicação emergencial. Há casos de resistencia à alguns medicamentos. O tratamento é prolondado e as chances de recuperação total, após quadro agudo, são pequenas. O NF-180 é muito eficiente, porem foi proibido no Brasil. Sulfas causam ausência de produção de espermatozóides nos machos durante 30 a 40 dias, a chamada azoospermia. Nenhum ovo será galado nestas condições. Não use Sulfas para reprodutores próximo à fase de reprodução.
Prevenção:
Muita higiene, quarentena com pássaros recebidos e uso de Pro-bióticos e Pre-bióticos na alimentação.


CÓLERA
Causa: Pasteurella avicida
Sintomas:
Os pássaros ficam enfraquecidos, as fezes ficam muito moles, sanguinolentas de de coloração amarelada.
A autópsia revela coração com secreção líquida turvas e sinais de sangue, pulmões vermelhos, intestinos também vermelhos e sanguinolentos, fígado com lesões de cor acinzentada. A doença se propaga pelas secreções produzidas na boca e nariz. O pássaro morre em pouco tempo.
Tratamento: Usar medicamento a base de Sulfa (sulfatiazol, sulfametazina etc.) ou Terramicina.
Medicamentos modernos indicados: Neo-sulmetina SM, que é uma associação de sulfaquinoxalina e neomicina.
Põem-se dez gotas no bebedouro durante três dias. Descansa-se dois dias e repete-se o tratamento.
Avemetasina, que é uma associação de sulfaquinoxalina e sulfametasina. É preparada com 2,5 ml do para um litro de água. Adiciona-se uma colherinha de café de bicarbonato de sódio.
Sulfas causam ausência de produção de espermatozóides nos machos durante 30a40 dias, a chamada azoospermia. Nenhum ovo será galado nestas condições. Não use Sulfas para reprodutores próximo à fase de reprodução.
Prevenção:
Vacinação e quarentena dos novos pássaros.


CORIZA


Causas:
Hemophilus gallinarum (forma aguda). Corpusculo cocobaciliforme ( forma lenta). As duas vêm associadas. Bruscas mudanças climáticas, aves em locais úmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C.
Sintomas:
Secreção aquosa nos olhos e narinas.Com a evolução da doença, as narinas ficam completamente obstruídas. Os olhos, em virtude da infecção, ficam inflamados e a ave pode perder a visão.
Tratamento:
Limpar as narinas com cotonete impregnado em solução de permanganato de potássio, com 1./1.000. Aviarium ou Terramicina na água de beber, vitaminas.
Prevenção:
Evitar lugares úmidos e sujeitos a ventos frios. Mudanças bruscas de temperatura.


DIARRÉIAS
Causas:
Má alimentação, alimentos azedos, deteriorados e água suja.Sintomas:
Fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e emagrecimento, ânus inflamado.Tratamento:
Corte as penas do traseiro com cuidado e lave a região com água morna, após enxugue. Administrar Neo Sulmetina SM.
Sulfas causam ausência de produção de espermatozóides nos machos durante 30a40 dias, a chamada azoospermia. Nenhum ovo será galado nestas condições. Não use Sulfas para reprodutores próximo à fase de reprodução.
Prevenção:
Dieta equilibrada e qualidade nos alimentos.


FRATURAS
Quando ocorre de a ave quebrar um osso, a primeira providência é retirar os poleiros e colocar água e comida a disposição da ave. Será necessário encanar o osso com gesso dissolvido em água ou álcool, que levará mais ou menos um mês para colar. Se for a perna que quebrou, pegue um canudinho de refresco cortado ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso. Se for a asa que quebrou, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fratura, tente encaná-la com gesso. Caso não consiga, o melhor e mais correto é levar a ave a um veterinário, que esta mais acostumado a fazer estes serviços.
Ministrar um anti-infamatório.



INTOXICAÇÃO
Causa:
Alimento deteriorado, frutos ou verduras com agrotóxicos, uso indiscriminado de medicamentos, inseticidas, etc.
Sintomas:
Alteração rápida da disposição. Convulsões, perda do equilíbrio, diarréia, vômitos. Em alguns casos morte súbita.
Tratamento:
Uso de anti-tóxicos veterinários. Extratos hepáticos. Mercepton. Em intoxicações por inseticidas o uso de sulfato de atropina é o mais indicado. Fornecer glicose nos primeiros sintomas. (5 mL de glicose a 50% em um bebedouro com 50 mL de água).
Prevenção:
Cuidado na escolha dos alimentos ministrados. Evitar uso de inseticidas no criatório. Não abusar de medicamentos em geral. Estar atento à posologia de medicamentos ministrados.



MUDA FRANCESA 
Causas:
Infecções bacterianas, parasitoses, deficiência metabólica ou é ligada à hereditariedade.Sintomas:
Algumas penas tomam aspecto retorcido e desalinhado. Podem tornar-se quebradiças.
Tratamento:
Verificar se o pássaro apresenta infestação por ácaro. Melhorar a condição nutricional do pássaro, reforçando vitaminas, cálcio e ferro na dieta. Cortar a pena deformada com uma tesoura e aguardar a próxima muda para sua substituição. Não arrancar as penas.
Prevenção:
Dieta equilibrada e higiene.


PEITO SECO
Peito seco não é propriamente uma doença, é sim, um sintoma.
A perda de massa corporal indica a incapacidade do organismo para aproveitar os nutrientes ingeridos.
Causas:
Várias são as causas possíveis, a mais comum é a coccidiose. Também as verminoses mais significativas poderão levar a perda de massa corporal.
Sintomas:A perda de massa corporal faz com que o osso do peito do pássaro tome a forma de facão (certo exagero). Esse é um sintoma apresentado em um estagio avançado da doença. Um criador atento a seus pássaros perceberá alterações de comportamento, apetite, disposição e volume de ingestão de líquidos muito antes do peito secar.
Tratamento: É altamente indicado um exame de fezes para definir o diagnostico e determinar o tratamento. Na impossibilidade, ministrar um medicamento para coccidiose imediatamente. Manter farinhada com prebióticos e probioticos e complexo vitamínico. Concluído o tratamento da coccidiose. Aguarde uma semana e faça uma vermifugação.
Prevenção:
Higiene, equilíbrio da dieta, ministrar probióticos regularmente ao plantel e observar as aves, procurando identificar possíveis problemas sanitários antes que se configure o peito seco.


STRESS


Causas:
Sustos, barulhos repentinos no criadouro, mudança de instalações, mal sono, etc.
Sintomas:
A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido à inabilitação, alimentação imprópria ou excesso de antibióticos.
Tratamento:
Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas.


ROUQUIDÃO
Comum em pássaros que Cantam
Sintomas:
Muito comum em trincas e coleiros. A voz fica rouca e há grande dificuldade para cantar. No inicio da rouquidão somem algumas notas do canto e com o agravamento o pássaro fica mudo. Muitos pássaros acometidos por rouquidão, mesmo recuperados, nunca mais voltam aos torneios, embora permaneçam como reprodutores.
Causas:
São muitas as causa possíveis para a rouquidão dos pássaros. Na maioria dos casos a rouquidão está relacionada com correntes de ar, mudança brusca de temperatura ou, ainda, ingestão de alimentos ou água gelados. São os casos de tratamento mais fácil.
A rouquidão pode ser causada por doenças respiratórias ou por ácaros. Os casos mais graves estão ligados às infestações pelo nematóide Syngamus Trachea, cuja larva pode atingir tanto o trato gástrico do animal como o sistema respiratório, principalmente a traquéia e os pulmões. Dependendo da quantidade de parasitas, as aves apresentam dificuldades respiratórias e podem até morrer sufocadas. Fêmeas adultas podem chegar a medir 2 cm e se fixar nos pulmões ou traquéia do pássaro.
Tratamento:
O tratamento está ligado ao diagnóstico. Na impossibilidade de uma avaliação por médico veterinário, costumamos descartar a possibilidade de infestação por ácaros de traqueia com o emprego de Ivermectina. São várias as opções, como o Ivomec Pour On, o Alax, a Reverctina ou o G-Trox, com preferência para o G-Trox pela facilidade de manejo e dosagem.
Se o uso da ivermectina não solucionar o problema de rouquidão concluímos que a causa seja de origem bacterina. A primeira opção é a associação de sulfametoxazol e trimetropina, contidas no R-Trill, ou no Afectrim. A posologia mais usual é de 8 a 10 gotas em 50 mL de água, durante 10dias.
Se a recuperação não for total, restará o recurso do tratamento com Tilosina, encontrada no Tylan ou no Nalyt da Angercal. Já vimos muitos passarinheiros empregarem a associação de 1 g de Nalyt Plus com 8 gotas de R-Trill em 50 mL. As interações medicamentosas devem ser objeto de muita atenção, pois corremos o risco de potencializar efeitos, tanto benéficos quanto maléficos. Ainda com, praticamente o mesmo espectro de ação, pode ser empregado o Linco-Spectin.
Prevenção:
Evitar mudanças bruscas de temperatura, correntes de ar e alimentos gelados. Ministrar uma gota de própolis em 50 ml de água ou chá de romã, sempre que o pássaro retornar de treinamentos ou torneios onde, normalmente, canta mais do que é acostumado em seu dia a dia. Vermifugar com G-Trox 2 vezes por ano.

SUOR DAS FÊMEAS
Aparece quando os filhotes ainda não saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes, apresenta o peito todo molhado, às vezes o próprio ninho fica úmido.
O suor das fêmeas ocorre devido às diarréias que atacam os filhotes. Estes podem ser provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom relembrar, a esse respeito que os pássaros não têm glândulas sudoríparas.
VERME
Em nosso entendimento a vermifugação do plantel, duas vezes ao ano, é importante fator para a manutenção de uma condição sanitária ideal.
Sabemos que o vermífugo, como praticamente todo o medicamento, é um mal menor que se destina ao combate de mal maior. Observamos durante alguns anos a evolução de planteis de criadores que partem da premissa de que vermifugando os pássaros que chegam ao criatório, não há possibilidade de reinfestações, pois não há meio de contaminação de suas aves e concluímos que o saldo de quem controla melhor as verminoses é positivo.
Adotamos a aplicação de G-Trox com uma cápsula em 50mL de água, permanecendo sem trocar a água por dois dias, 6 dias de intervalo e repetimos a medicação , após o término da muda de penas e antes da estação de reprodução (final de julho ou início de agosto).
No intervalo entre os dias de tratamento, por 5 dias após cada vermifugação ministramos Aminosol.

Alimentação

Os Trinca Ferros são animais onívoros. Isso significa que seu aparelho digestivo está adaptadado para se alimentar com diferentes fontes (frutas, verduras, legumes, sementes e pequenos insetos). Há algumas maneiras principais de se alimentar um Trinca e nós vamos apresentá-las aqui.
RAÇÕES FARELADAS, SEMENTES, FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS:
Até pouco tempo atrás, era o tipo de alimentação mais usado pelos trinqueiros. Estes produtos são facilmente encontrados em casas para animais e são compostos basicamente de 1) Farelos, 2) insetos e frutas ressecados e 3) Algumas sementes.
Caso o criador deseje utilizar as rações fareladas, ele deve complementar a alimentação do Trinca com frutas, verduras e legumes. Neste caso recomenda-se os seguintes itens:
Frutas: Maçã, Pêra, Banana, Melão, Manga, Kiwi, Goiaba. (ATENÇÃO: Cuidado com Laranja e Mamão, pois soltam o intestino do Trinca)
Legumes: Berinjela, Cenoura (Ralada), Beterraba (Ralada), Pepino, Chuchu, Jiló, Pimentão e Milho Verde;
Verduras: Sempre as verduras escuras: Escarola, Couve, Talo da Couve, Chicória e Repolho Roxo.
Para atender às necessidades de proteína do Trinca Ferro, o criador deve oferecer larvas de tenébrio e grilos ao pássaro. Estes insetos podem ser encontradas em sites especializados.
Caso o criador queira oferecer sementes ao Trinca Ferro, ele pode dar Alpiste, Paiço (comum, verde, vermelho e preto), Senha, Aveia, Arroz com Casca, Cânhamo e Girassol. Muita atenção para o seguinte: Cânhamo e o Girassol devem ser dados somente de vez em quando, em pequenas proporções, pois são sementes bastante oleosas. Se forem dadas com freqüência, deixarão a ave obesa e atacarão seu fígado. Arroz com casca pode ser deixado de lado, pois também não são muito boas para o fígado do Trinca.
A grande questão que envolve tudo isso é o equilíbrio nutricional. Caso seu Trinca Ferro goste de um destes itens, ele pode se alimentar exclusivamente deste seu alimento preferido (e deixar o resto de lado). Isso pode causar um desequilíbrio nutricional que pode, inclusive, levá-lo a adoecer.
Um outro problema ocasionado por esta alimentação tão diversificada é a manutenção destes itens: como todos estes alimentos são perecíveis, o criador terá de aumentar em muito seu cuidado (para que não se estraguem na gaiola).
Por último, há a questão dos agrotóxicos. Nós, seres humanos, não sentimos tanto os efeitos destes produtos, mas os pássaros tem um metabolismo muito diferente e seu tamanho é incomparavelmente menor que o nosso. Desta forma, as doses de agrotóxicos presentes nas frutas, verduras e legumes podem ser letais para as aves. O criador deve estar atento a isto.
RAÇÕES EXTRUSADAS:
As rações extrusadas são relativamente novas no mercado, mas seus benefícios já estão sendo relacionados pelos criadores. Vejamos alguns deles:
Com as extrusadas, o criador não precisa se preocupar com o equilíbrio nutricional do pássaro. Cada partícula de ração contém todos os elementos que a ave necessita para ter uma boa constituição alimentar. Mesmo que o pássaro faça seleção entre as cores da ração (ex: come as bolinhas “verdes” e deixa as “vermelhas” de lado), não haverá problema nenhum; pois os nutrientes presentes em cada uma das partículas são iguais.
Neste caso, o criador não deve fazer das frutas, legumes e verduras a base da constituição alimentar de seus Trincas (mas pode oferecê-los somente 2 ou 3 vezes por semana, para agradar ao pássaro).
Também com as extrusadas o ambiente do pássaro fica mais limpo, diminuindo as chances da ave contrair doenças. O criador não precisa dispensar o cuidado que teria de ser dado se estivesse oferecendo alimentos perecíveis diariamente.
Quanto ao transporte e a manutenção das rações, há mais benefícios. Elas são engarrafadas ou empacotadas dentro dos laboratórios fabricantes (o que diminui em muito o risco de qualquer tipo de contaminação).
Um dos problemas da utilização das rações é o seu preço. Por mais que elas sejam fabricadas por diferentes empresas (com diferentes preços) elas certamente são mais caras do que as frutas e sementes.
Uma outra dificuldade é o acesso: nem todas as cidades do Brasil contam com lojas e petshops que recebem estas rações. Também as empresas que vendem produtos para aves por internet não conseguem atender a todas as cidades do país.
Há ainda uma outra dificuldade: uma das grandes barreiras que os criadores encontram para utilizar as rações é mesmo a aderência por parte dos pássaros. Alguns dos pássaros têm muita dificuldade em pegar a ração (o que desanima seus donos, que acabam desistindo de utilizar as extrusadas).
De qualquer forma, quem for aderir à alimentação à base de rações extrusadas deve procurar as marcas Alcon (Ração “Alcon Club”), Megazoo (Ração “O-20″) e Nutrópica (Ração “Pássaros Brasileiros”). Essas são marcas facilmente encontradas no mercado e que gozam de credibilidade.
UMA DICA SOBRE ALIMENTAÇÃO: Lembre-se de oferecer abundância de alimentos macios quando o Trinca estiver passando pelo período da muda de bico, pois ele não vai poder fazer força para quebrar e triturar alimentos.

Aprantando o Macho

Para aprontar um trinca-ferro é fácil, a sua época de canto vai de julho a dezembro, alguns cantam ate o final de fevereiro mas normalmente a maioria entra na muda em janeiro e fevereiro.
– Não deixe o trinca fazer muda próximo de fêmeas e outros machos que estejam cantando;
– Após a muda, procure deixar o trinca em local atraente, um local bem aberto e variar de local, para ele não acostumar com o prego (só cantar neste local);
– Dê sempre banho de sol pela manhã;
– Passeie bastante com ele pela manhã (ajudará ele a abrir e cantar em qualquer lugar) ao chegar em casa coloque-o em um voador, deixando-o durante todo o dia para o mesmo se exercitar. Repita este procedimento sempre que puder, durante vários dias; (na verdade o trinca quando em casa é para ficar no voador, o certo é você ter uma gaiola de passeio “pode ser a de torneio” para leva-lo nela ao sair de casa);
– Quando sentir que o pássaro está aprontando, (cantando com mais desenvoltura), é a hora de enfemar.
” O Trinca que não aceita fêmea neste ponto deve estar no seu máximo. Lembrando que os maiores campeões são bem manuseados na fêmea ” Muito bem enfemados “.
Como preparar meu Trinca-Ferro para Torneio ou Baderna?
Isso é um processo muito simples, porem muito demorado.
Quando seu Trinca-Ferro sair de muda você deve começar a esquentar ele devagar.
Lembre-se que você tem que começar a fazer o manejo apenas depois da muda, por volta de 30 a 60 dias após ter finalizado a muda.
E como faço isso?
Você deve levar ele todos os dias pela manhã para um passeio. Deixe ele tomar banho de sol e de banheira, leve o trinca no mato, dê muita fruta, legumes e verduras. Depois de um tempo você verá que ele está começando a esquentar. Alguns aprontam simplesmente parados em casa, mas não são todos.
Evite de dar pepino e pimenta enquanto o Trinca-Ferro não está quente.
Como saber se o Pixarro está esquentando, ele vai dar sinal?
No meu caso, tenho dois, um fica agitado e o outro fica chiando como se  tivesse macheando.
Continue com o manejo até ele dar os primeiro cantos.
Quando chegar a época, eles vão estar mais do que prontos para torneios e rodas de badernas. Quando quente, o Trinca-Ferro estará cantando alto, então ele pode escutar outro Trinca-Ferro, se  ele não responder é porque não está na hora dele ou ele não tem fibra(não canta vendo ou escutando outro), mas não desista, afaste-o um pouco e tente novamente outro dia.
Lembrando que não se pode colocar um Trinca-Ferro quente muito perto do outro Trinca-Ferro(mesmo sem se verem), pois se o um estiver cantando muito alto, o seu vai ficar calado, coloque sempre de longe e com o passar dos dias, você vai aproximando, e se ele não cantar, afaste novamente.
Caso você não tenha outro em casa e alguém não tenha outro trinca ferro, você pode fazer o download do canto aqui.
Não podemos afirmar que o seu Trinca-Ferro tem fibra, mas com este manuseio você consegue um bom desempenho.
Enfemando seu Trinca-Ferro em um mês.
– Caso o seu trinca aceite fêmea, procure aproximá-lo da fêmea, sem se verem, pelo menos durante uma a duas semanas ( 7 a 15 dias ), recomendo 15 dias ( duas semanas );
– Passados os 15 dias, comece a mostrar a fêmea de vez em quando pela manhã, e deixe passar mais uma semana assim ( 7 dias );
– Passados os 7 dias, deixem eles dormir próximos um do outro, em um local onde o macho só veja a fêmea pela janelinha da capa (sem colar a gaiola, pois se a fêmea não aceitar eles podem brigar e o macho pode perder a ordem e tudo ir por água a baixo, tendo de repetir tudo novamente). afaste eles ao amanhecer do dia seguinte, de forma que ele só ouça o piado da fêmea durante todo o dia;
– Após esses cuidados, caso deseje participar de rodas, badernas ou torneios: dois dias antes, deixe ele cantando e vendo ela de longe, já na noite anterior ao torneio, procure deixar o trinca dormir ao lado da fêmea, e leve ela junto até o local para deixar ele travado(sem cantar). Obs: na noite anterior deixe o trinca em local tranquilo, onde ninguém ligue a luz ou faça barulho durante a madrugada.

Com o tempo todo este manuseio será fácil, você vai perceber quando a fêmea chama, ele responde e vice versa. Há casos de não aceitação do macho ou da fêmea um pelo outro.